Em algumas capitais brasileiras são as prefeituras que estão se mobilizando, em outras, é a própria população através de organizações não-governamentais.
No Distrito Federal, o óleo de cozinha usado terá um novo destino, quando começar a funcionar a primeira usina de biodiesel a partir de óleo de cozinha. O terreno com 20 mil metros foi cedido pelo governo do Distrito Federal e abrigará o empreendimento da Ecobrás. A expectativa é criar em torno de 250 empregos diretos e mais de 10 mil indiretos com o projeto.
Em Curitiba quem tomou iniciativa foi a própria prefeitura, lançou o serviço de coleta especial de óleo de fritura. As coletas são feitas nos 78 pontos de Câmbio Verde (Programa de recolhimento de lixo reciclável) e nos 21 terminais de ônibus da cidade. Quando é feita a entrega nesses pontos, dois litros de óleo dão direito a um quilo de Hortifrutigranjeiros, incentivando ainda mais a população.
Em Florianópolis, a coleta é feita pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), porém recolhem o óleo apenas próximo da Universidade. Uma outra opção para os moradores da ilha é a Associação Industrial e Comercial de Florianópolis (Acif), que dirige o programa ReÓleo. Para maiores informações basta acessar: www. acif.org.br.
Em Porto Alegre a iniciativa também foi da prefeitura, que fez convênio com três empresas que fazem a coleta e reciclagem do óleo. A cidade conta com 24 pontos de coleta. Para maiores informações acesse: http://www.funverde.org.br/.
No Rio de Janeiro o projeto é de iniciativa privada, com o apoio da Secretaria de Meio Ambiente e a Refinaria de Manguinhos. Existe o Programa de Reaproveitamento de Óleos Vegetais (Prove), basta entrar em contato que eles vão buscar o óleo, onde posteriormente, também é feito a reciclagem. Informações: http://www.disqueoleo.com.br/.
O sucesso desses programas de reciclagem do óleo de cozinha é de inteira responsabilidade da comunidade. Todos esses programas de coleta, sejam eles governamentais ou não, oferecem todas as informações necessárias para a reciclagem do óleo e também esclarecimentos sobre proteção ambiental, justamente para inserir a sociedade na responsabilidade ecológica. Enfim, para um mundo cada dia melhor, é preciso que façamos também a nossa parte. Não basta apenas criticar, é preciso contribuir.
